terça-feira, 10 de maio de 2011

Sacola plástica, vilã ambiental?

O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e a Associação Paulista de Supermercados (APAS) assinaram um acordo, voluntário, para que os supermercados deixem de fornecer as sacolas plásticas gratuitamente. O objetivo é retirar de circulação cerca de 2,5 bilhões/mês de sacolinhas e estimular uma cultura de sustentabilidade nos supermercados.
Caso o consumidor não usar formas alternativas para o transporte das compras, como sacolas retornáveis, carrinhos de feira e caixas de papelão, terá que pagar pela versão biodegradável, feita de amido de milho, cerca de R$ 0,20 cada.
Muitas sacolas plásticas são descartadas de maneira incorreta e entopem bueiros, dificultando a drenagem urbana, agravando o problema das enchentes, além de serem danosas à vida marinhas, pois podem ser engolidas por animais ou asfixiá-los.
Porém, a medida desagradou aos trabalhadores do Sindicato da Indústria Química e dos Plásticos, alegando que o fim das sacolas pode resultar na perda de 20 mil empregados só na grande São Paulo. Para o Sindicato, a medida penaliza o consumidor, que terá de pagar por sacos para dispor o lixo. De acordo com o sindicato, a sacola pode ser recolhida e reciclada e a medida serve como fachada para reduzir os custos dos grandes supermercados.

E você, qual é a sua opinião?

Fonte: Jornal "O Estado de São Paulo". Andrea Vialli. 10/05/2011.


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